Filosofias Salgadas

Devaneios, loucuras, filosofias, chinelagens, lariras, badernas, balbúrdias e tudo mais que o povo gosta, mas sempre usando a cabeça, por que aqui ninguém usa chapéu!

sábado, 3 de abril de 2010

Tudo acaba quando termina… Mas pode voltar!

Começou com um chute na cabeça do craque Henry. Então as discussões com outros atletas ficaram mais acentuadas. Ficaram frequentes os vetos a outros atletas, alguns trocaram até de continente para prosseguir na carreira de atleta. E no fim brigas com o presidente. Foi a gota d’água. Tive que me afastar do mais famoso clube da Zona Sul de Porto Alegre.

A vida é assim mesmo, tudo inicia, cresce, decai e morre.

Aconteceu comigo.

Vai acontecer com o Fossati.

Iniciou com as escalações ridículas, na esperança de Alecsandro ser um centroavante razoável. Depois começou a deixar o Giuliano no banco. Brigou com o menino Walter. E finalmente se estranhou com o todo poderoso Fernando Carvalho. Ele já caiu.

A vida é assim.

Mas eu voltei!

Um tempo fora da esquipe me fez um bem danado. Já na primeira partida da volta marquei 4 gols na vitória apertada por 4x3 contra a equipe dos namorados do Pedro. Se seguiram as atuações mágicas. Golaços, passes açucarados (nos pés de Charlie e de Pedrinho e mesmo assim os dois desperdiçam ridiculamente), viradas históricas e muito mais. Voltei para a vida de estrela.

Tu também podes voltar um dia Fossati.

Quem sabe um tempo fora do Internacional faça bem a Fossati. Talvez ele reflita e perceba o quão ridículo é escalar um 3-6-1 no Brasil. Talvez abra seus olhos sobre a ruindade de Alecsandro e Edu. Talvez veja que no Brasil não se vai a campo de terno e gravata num calor de 42 graus.

A vida é assim. Sempre no dá uma segunda chance.

O meu sofá, por exemplo. Um sofá de couro (ilegítimo), marrom, estiloso, confortável. O sofá no qual dormi muitas ciestas em Sap City. Meu companheiro. Mas vinha mal. Estava rasgado. Mal tratado. Feio. E sofria reincidentes críticas por parte de meus familiares e dos familiares de minha patroa. Ele era o Fossati. E eu era Carvalho. Só me livraria dele quando não houvesse mais chance de utilizá-lo. Ele iria até o fim comigo. Mas acabou.

Minha sogra nos presenteou com um sofá novo. Maravilhoso. 3 lugares, um mais cumprido que os outros. Cheirando a novo. É um Felipão!

Acabou.

Me livrei do Fossati. O joguei na sarjeta (literalmente, depois de meia hora já haviam dois moradores de rua deitados no meu tão amado sofá). Coloquei o Felipão dentro de casa.

A vida é assim.

1 Comentários:

Às 6 de abril de 2010 às 10:19 , Blogger Pato disse...

O Fossati já ganhou a segunda chance dele..sem perder a primeira. Já mudou algumas coisas e tudo vai se encaixar..Ele vai levantar a América, já viu que aqui o bixo pega e o buraco é mais embaixo.. Seguinte, qd for jogar fora mais alguma coisa me da um tok antes...heheheh! Sobre teu afastamento, naquele momento era necessário, mas sabe que sempre será o 10 do presidente..independente do momento ou do peso..hehehhe! Pato/Presidente

 

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