Filosofias Salgadas

Devaneios, loucuras, filosofias, chinelagens, lariras, badernas, balbúrdias e tudo mais que o povo gosta, mas sempre usando a cabeça, por que aqui ninguém usa chapéu!

domingo, 8 de novembro de 2009

Sobre a Liberdade

Bueno...

Já faz algum tempo que não consigo blogar, mas esse fim de samana vi algumas coisas que me fizeram pensar sobre essa palavra e as relações que nela estão contidas.

Então... Liberdade é uma palavra extremamente ambígua do meu ponto de vista. O que é? Pra que serve? Sei lá. Mas o que realmente importa são as consequencias de tal liberdade.

Into the Wild, no filme o guri vai em busca de sua liberdade, pensando que aí encontraria a felicidade. Faltou ele pensar antes em quais seriam as consequencias da liberdade total. Complicada a situação, não é?? Pensa só. Um cara completamente solto na floresta, na cidade, no deserto, e em todos os lugares ao mesmo tempo... Sem grana, sem família, sem preocupações, sem trabalho, só ele e a "liberdade". O moleque podia fazer o que quisesse... e fez.
As amarras da sociedade não conseguiriam pegá-lo, mas em contraponto ele não tinha água quente, gás, fogo, cama, namorada.
Chegou à liberdade total, fez todas as coisas que queria e foi engolido pela falta de uma coisa básica. Compreensão.

Nessa sociedade estranha em que vivemos temos que compreender que nem sempre a liberdade total é a solução. Precisamos de vez em quando que alguém nos puxe de volta do nosso devaneio libertário. Que alguém nos diga que se fizermos alguma coisa que foi longe demais vamos ter que pagar o preço. É uma coisa que todo professor aprende rapidamente: O NÃO ENSINA MAIS QUE O SIM.
É isso aí, mano. É bom que alguém nos dê um tapa na cara de vez em quando. Que alguém nos negue alguma coisa. É bom não termos toda a liberdade de vez em quando. Óbvio que essa é a minha humilde opinião.

Um amigo meu utiliza essa liberdade com as garotas.

Não que ele seja galinha, ou algo do gênero. Longe disso, é que o cara é um apreciador das artimanhas da conquista. Sabe o lance aquele entre o homem e a mulher? Aquilo que acontece na noite. Ou na redenção. Ou no mercado... Ahh vocês entenderam.

Bom. O cara é solteiro. Livrinho, livrinho! E gosta de utilizar sua liberdade. Ele enamora-se de um garotinha na segunda-feira, completamente apaixonado! Não pela garota, eu penso, pela conquista. Pelo ato. Na terça ele encontra outra, ruiva, morena, não importa. Enamora-se dela, vai lá e pum! Ele pode! E ninguém tem nada a ver com isso...

Ou não...

Eu pelo menos não tenho. Não julgo e não acho nada de errado. Mas e elas? Seriam essas moças libertárias??? Seriam elas também apreciadoras da conquista?? Na minha opinião algumas sim, são.
É o que eu disse. A liberdade é muito legal, mas e a consequência??
Liberdade não é fazer o que quiser sempre que quiser. Eu penso que é fazer o que quiser aceitando as consequências daquilo que se faz.

Outro exemplo.

Eu tenho aqui neste espaço a liberdade de escrever o que eu quiser!

Ou não.

Se eu escrevo aqui alguma coisa sobre a beleza da Luana Piovani no filme "A mulher Invisível" com certeza o bicho pega pro meu lado. Não que eu tenho achado ela bonita (viu patroa!?), nada disso... Eu achei um papel vulgarizado, que não deixou espaço pra que ela mostrasse seu dom de atriz.

Poder, eu posso escrever o que eu quiser.

Mas dever... Será que eu devo?

Isso é liberdade... Novamente, na minha opinião.

Poder ou dever.

E mais.
Quando exercemos nosso sagrado direito à liberdade temos que prever as consequencias e pesar se é o que devemos, ou não, fazer.

Outro exemplo.

Corro o risco de sofrer represálias de meus amigos homens escrevendo sobre esse assunto tão complicado que é o momento da conquista, mas eu acho que era meu dever. Vamos ver o que acontece.

Tá aí. Me curcifiquem...

Ou não.

sábado, 17 de outubro de 2009

Mudança!

Mudar o jeito de acordar, mudar o jeito de tomar café, mudar o jeito de tomar banho, mudar o jeito de trabalhar, mudar o jeito de almoçar, mudar o jeito de estudar, mudar o jeito de brincar, mudar o jeito de amar, mudar o jeito de odiar, mudar o jeito de sentir raiva, mudar o jeito de surfar, mudar o jeito de falar, mudar o jeito de gastar, mudar o jeito de agir, mudar o jeito de fazer amigos, mudar o jeito de aproveitar a vida, mudar o jeito de ganhar, mudar o jeito de perder, mudar o jeito de sentir medo, mudar o jeito de sentir dor, mudar o jeito de se sentir bem, mudar o jeito de usar a droga da obediência, mudar o jeito de ser indiferente, mudar o jeito de tentar novamente, mudar o jeito de parar com as coisas ruins, mudar o jeito de pensar coisas boas, mudar o jeito de educar, mudar o jeito de ser educado, mudar o jeito de ter paciência, mudar o jeito de aprender com a vida, mudar o jeito de ver só coisas ruins, mudar de jeito de passar mais tempo com a família, mudar o jeito de se estressar, mudar o jeito de rir, mudar o jeito de ficar triste, mudar o jeito de chorar, mudar o jeito de ver tanta pobreza, mudar o jeito de ver tanta violência, mudar o jeito de sair de casa, mudar o jeito de ofender os outros, mudar o jeito de reivindicar, mudar o jeito de vomitar, mudar o jeito de mudar o mundo, mudar o jeito de ficar mudo, mudar o jeito de ficar à parte de tudo, mudar o jeito de abraçar, mudar o jeito de beijar, mudar o jeito de tocar, mudar o jeito de cantar, mudar o jeito de ser cantado, mudar o jeito de hesitar, mudar o jeito de brigar, mudar o jeito de beber, mudar o jeito de ficar no emiéssieni, mudar o jeito de se atrasar, mudar o jeito de esperar, mudar o jeito de ignorar, mudar o jeito de debater, mudar o jeito de unir as pessoas, mudar o jeito de ser grosseiro, mudar o jeito de ser desligado, mudar o jeito de estar cansado, mudar o jeito de estar alegre, mudar o jeito de vestir, mudar o jeito de tornar coisas simples em algo fascinante, mudar o jeito de inventar, mudar o jeito de votar, mudar o jeito de existir, mudar o jeito de desistir, mudar o jeito de refletir, mudar o jeito de consumir, mudar o jeito de dirigir, mudar o jeito de agredir, mudar o jeito de oprimir, mudar o jeito de se “cair pra dentro”, mudar o jeito de “topar”, mudar o jeito de revolucionar, mudar o jeito de não fazer nada e depois descansar, mudar o jeito de festa, mudar o jeito de agonizar depois delas, mudar o jeito de sentir saudade de quem se foi, mudar o jeito de sentir saudade de quem está perto, mudar o jeito de cansar da vida, mudar o jeito de saber o que vai acontecer, mudar o jeito de aproveitar o tempo, mudar o jeito de ver o tempo passar, mudar o jeito de ler, mudar o jeito de ver as pessoas como são e não o que elas são, mudar o jeito de sentir raiva de pessoas que não usam o cérebro, mudar o jeito de mudar de hábito, mudar o jeito de ser feliz, mudar o jeito de jantar, mudar o jeito de comer chocolate, mudar o jeito de comer bis branco, mudar o jeito de começar de novo, mudar o jeito de recuperar o tempo perdido, mudar o jeito de realizar os sonhos, mudar o jeito de se apaixonar, mudar o jeito de todos os dias da vida apaixonar-se por ela mesma, mudar o jeito de sonhar, mudar o jeito de dormir, mudar o jeito de acordar e começar tudo de novo com medo de que nada mudou. Às vezes não sei porque nada muda mesmo que tudo mude o tempo todo no mundo. O que não muda é a minha esperança de mudar de vida vivendo num mundo que muda todo tempo e esperando que nessa onda mudança o mundo mude pra melhor!

sábado, 26 de setembro de 2009

Feliz Aniverário Charlinho!!!

Novamente dou um tempo nas mais incríveis aventuras do mundo para felicitar um dos irmãos mais queridos do nosso círculo...

Charlie, Preto Bomba, Letrinha, ou simplesmente Negão.

Um homem de caráter, divertido, e apesar da pequena deficiência mental (da qual ninguém gosta de falar, mas como amigos podemos) extremamente inteligente.

Charlie tem poucos defeitos:

- "Pô Charlie! Onde tu anda??? Tamo te esperando já faz meia hora!"

-"Saí de casa agora em meia hora tô aí!"

Uma hora depois...

-"Tá e ae??? Onde tu ta??"

-"Peguei o ônibus agora..."

-"Putz, uma hora atrás tu saiu de casa!!!"

-"Tá meu, sem pressão! Vai te catá!!"

Quatro horas depois, já na balada...

-"Bah vocês são foda! Não me esperaram!!!"

-"Pô a gente esperou 3 horas por ti!"

-"Eu disse que já tava chegando!"
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E é sempre assim, ele é corno mas é nosso amigo. Por isso dedico uma canção para esse excêntrico personagem de nossa história. O irmão negro da galera.

Parabéns Charlie!

http://www.youtube.com/watch?v=KW21zOzhY0E&feature=player_embedded#t=199

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Capítulo 7 - Navegantes Bar e Resôrãnt

Depois de uma trégua para arrumar a casa (literalmente) volto a escrever um capítulo da mais incrível jornada jamais escrita depois do Senhor dos Anéis.

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Finalmente os meninos seguiram em seu caminho rumo ao desconhecido e ao incompreensível, e enquanto caminhavam em direção a loucuras nunca dantes pensadas cada um tentava em sua cabeça compreender por quê foram aqueles seis e não outros os escolhidos para tão estranha aventura.

Dormiam sob a copa de um velho carvalho, Guile ainda apagado do leve “encostão” que recebeu de Charlie, este continuava sentindo os efeitos colaterais do Goró Mágico que ingeriu já faziam três semanas.
Salgmano, Roberto e Contrinha discutiam formas de se defender de possíveis ataques de lunáticos como Bafio, Lujiano só conseguia urrar de tempos em tempos "IIIIRRRúúúúllllllLLLL!!!" como se fosse um mantra.
A fome e o frio da noite começavam a incomodar nossos heróis. Moustache reclamava o tempo inteiro “-ô, eu to com fome!!!”, como se os outros fossem sua mamãe e tivessem a obrigação de alimentá-lo. “-Todo mundo tá Moustache, não enche o saco...” respondiam os outros. Alguns não estavam acostumados a se virarem sozinhos, não como Salgmano que, em suas próprias palavras, “-COMIA ATÉ PEDRA”.


Foi então que começaram a escutar ruídos estranhos vindos de lado algum. “-Psiiiuuuu”, disse Salgmano pedindo silêncio para que pudessem discernir do que se tratava o barulho agourento. -“Qué issaê?!” disse violentamente Charlie. “-Pôuuurrraaa... tô falando pra vocês que tô com fominha!” Urrou Moustache, e todos perceberam que o som vinha diretamente da barriguinha peludinha dele.
“-Vamos procurar algo pra comer antes que esse duente coma o Guile” sentenciou Roberto. “-Vamo mêso” concordaram os outros.

Andaram algum tempo a esmo procurando qualquer vestígio de civilização até que se
encontraram na entrada de um vilarejo.
Não havia nenhum ser humano pelas ruas e as casas pareciam ter sido desabitadas a milhares de anos, a não ser por uma luzinha em um estabelecimento que lembrava um restaurante. “-Vamo vê se tem rango lá” e quando pararam à porta um grunhido parecido com os do Moustache saiu lá de dentro:

“-Vamu entrandu gurizada bunita!”.

Detrás de um balcão mais sujo que pau de galinheiro falava um homem com um “olho viajante” (enquanto um olhava para o alvo da conversa, o outro girava para o lado que bem o convinha).
“-Bem vindos ao NAVEGANTES Bar & Restorânt! Eu sou o Navegantes!” disse mostrando todos os dentes (que facilmente foram contados, já que não passavam de 5).

“-Nós queremos comida!” Rosnou Moustache.

“-Aqui nós só servimos arroz de puta pobre” respondeu Navegantes.

“-Aahhh não...” adiantou-se Salgmano “...Issaê eu não como!!”

“-Ué... a bixinha vai fica se fazendo?!!” salgou Charlie “Num era tu que Comia até pedra?”

“-Bixinha, bixinha, bixinha...” salgavam todos (até mesmo Guile que acordava por instantes e
voltava ao seu soninho).

“-Tá bom, tá bom, vamo come esse troço mesmo, azar.”

“-Já estou indo preparar a comida para os senhores” e com isso Navegantes saiu provavelmente
para a cozinha. Nesse momento os meninos perceberam que além de tudo o homem tinha um perna que pisava no buraco.

“-Vocês acham que esse cara é dos nosso hein?” Perguntou Charlie, que carregava Guile na
paleta como um sacão de bosta.

"-IIIhh sei não hein mano... por aqui num dá pu cara fica di bobera queces homi..." disse com sua sabedoria das ruas Lujiano.

“-Não sei cara, mas pelo menos o Moustache vai parar de lançar olhares de faminto para o Guile.” disse Salgmano.

“-Mas o cara é mais feio que encoxar a avó no tanque!” Salgou Contrinha.

“-Olha quem falando...” respondeu Roberto “... e além disso, feio por feio, o Moustache é o
Demônio do lado avêsso e tá cum nóis ae.”

“-É, isso é mesmo.” Ponderaram os outros.

Navegantes voltou com seu estranho mancar e deixou todos menos apreensivos ao informar: “Ó gurizada, o rango já vai sair...” e se sentou ao balcão com um ar de que sabia algo sobre os muleques.

“-Já vou te pagar antes seu Navegantes” disse-lhe Salgmano mostrando-lhe algum dinheiro em uma mão.

“-COMO ASSIM?!!?” perguntou com o olho bom espantado (enquanto o outro girava feito um pião), “-COMO VAI ME PAGAR ANTES??”

“-Ué... vou pagar antes, não pode?” surpreendeu-se Salgmano.

“-Poder... Pode, é que eu não estou acostumado com isso. Aqui o pessoal primeiro come pra ver se o grude ficou legal.”

“-Nós confiamos no senhor.” Tranquilizou-o Roberto.

Acertaram o preço e os meninos pagaram ao taberneiro, nesse momento saíram de dentro da cozinha três homens, cada um com uma grande panela fervente. Navegantes indicava uma mesa aos garotos com seu olho lúcido e, mancando, se dirigiu à mesa, onde se colocou à cabeceira pedindo aos moços a sentarem-se ao seu lado.

“-Tu não vai come a minha parte!” disse-lhe rudemente Moustache, jogando-se à panela como um animal.

“-Cala a booca.” Falou Charlie ao desferir-lhe um pequeno cotovelasso que o jogou longe da
mesa.

“-Não Moustache, não vou comer com vocês. Mas tenho um aviso do Mestre dos Tragos para vocês!”

“-OHHHH!!” todos espantaram-se. Contrinha quase morreu engasgado com uma grande colherada que havia enfiado na boca. Roberto que dava comidinha na boca de um Guile ressonante parou com a colher no ar como que paralisado pela surpresa.

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E agora? Qual será o aviso que o estranho Navegantes tem para os garotos? Por quê o Mestre dos Tragos não foi pessoalmente avisá-los?? E ainda, quando Guile vai deixar de ser vagabundo e voltar a caminhar com as próprias pernas?
Veja como nossos heróis conseguirão responder a essas intrigantes perguntas no próximo capítulo!

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A volta do capitão

Dou um tempo com a já famosíssima Caverna do Salgão para poder comentar sobre a volta do maior capitão de todos os tempos.

Já se passavam três meses de jogos sem graça, partidas mornas, pós-jogos sem discussões, uma monotonia sem tamanho, quando finalmente ele voltou. Não para uma partidinha comum, não para uma confraternização, ele foi chamado em um momento de desespero, um momento em que só um homem poderia dar conta do recado. Ele foi chamado para a guerra.


O treinador sabia que só poderia vencer se contasse com seu capitão. O único em quem poderia confiar para ser a chama que acenderia o fogo da equipe, o homem certo para o momento certo. Uma tarefa difícil, e sem ele, impossível.

Eles enfrentariam uma batalha contra seres estranhos liderados pelo “Anão Relâmpago” (também conhecido por Pedrinho), ladiado por seu fiel escudeiro “Choradeira”. Ainda contavam com um craque do passado “Stoichkov” (ex-Barcelona), contratado com a promessa de ser o árbitro da partida e machão do jogo (você sabe como esses Europeus do Leste gostam de mandar). Tinham na linha de zaga uma parede, um grande jogador que lembrava Cláudio Caçapa (aquele Negão gigante que batia até na mãe lembram?!). Além dos outros estranhos jogadores que faziam parte do elenco.


Quando o treinador pensou em ligar para seu capitão, sabia que seria difícil convencê-lo, um homem com o coração ferido. Um homem que nunca fez mal a uma mosca, e naquele lugar havia sido hostilizado por pessoas de caráter duvidoso. Mas ele sabia quanta falta faria seu braço direito. Ninguém faz os olhos dos jogadores pegarem fogo como seu capitão fazia.

Ligou.

-“Alô”

-“Capitão, preciso de você.”

-“Já se arrependeram das barbaridades e constrangimentos pelos quais me fizeram passar?”

-“Não.”

-“Tô fora...”

-“Calma, calma.”

-“Fala rápido porque eu estou ganhando uma grana do Boca Juniors”

-“Capitão, tu terás a chance de bater neles!”

-“Quero levar alguns guerreiros do meu exército.”

-“Faça o necessário.”

-“Eles vão chorar no final.”

-“Se tiver que ser assim...”

-“Até lá.”

-“Obrigado, capit...”

-“...”

O final da história todos já poderiam prever, e viram se confirmar.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Capítulo 5 & 3/4!! - "Solta o Braço Charlie!"

Após mais um fim de semana no mínimo conturbado estilo "semdestino.com.br", voltei ao filosofias cheio de idéias confusas, mas desta vez não hesitarei, não arredarei o pé antes de terminada minha missão com este blogspot.

Então, sem muitos rodopios vai lá a pedrada, digo a salgada:

Após os resmungos de Moustache, que enfim aceitou a embriagada companhia de Lujiano nesta saga em Kronenbier, quero dizer Sombrio, Contrinha deu o braço a torcer e largou mais uma das canções do Sisao que versava mais ou menos assim: "- Nobody knows the way it's gonna be..."
Antes de chegar no BE da canção, Contrinha foi acalentado por um supapo de Charlie.

Naquele exato momento todos que estavam ali presentes escutaram uma voz que veio do além que se misturava na cantoria de Contrinha, porém, a voz era muito parecida com a de Galvão Bueno narrando aquela bola levantada por Bruno Resende e cortada por Giba numa final de Grand Prix de Volei, a única diferença era que para o azar de Contrinha a bola foi a cabeça dele e a voz dizia: "- SOLTA O BRAÇO CHARLIE!!!"
E Charlie soltou mesmo. Soltou o braço sem piedade jogando Contrinha na lona. Charlie estava à beira de um colapso mental tentando encontrar uma saída para o seu maior problema: a cerveja(ou seria solução no caso dele). Mas de nada resolveu Charlie descontar sua fúria em Contrinha, foi mais uma carcaça para carregar em seu lombo já que Guile não havia reagido, continuando seu sono de Droga adormecida...


Capitulo 6 neste mesmo blog, ou em qualquer lugar!!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Capítulo 5 e meio! - "Uma chance para Lujiano"

Em relação ao capitulo 5 da Incrível saga destes garotos na Caverna do Salgão, vou deixar aqui minha colaborção na história.

Sei que não tenho a mesma volúpia que meu irmão Rafael com as palavras, onde ele lida com elas com a mesma maestria de um chapista do speed (speedão da morte para os íntimos) fazendo as palavras parecerem espátulas deslizando fáceis pela chapa, como os pés de uma bailarina do ballet Bolshoi pelo pelco dos mais ilustres teatros do mundo.. Sei também que será difícil alcançar a mesma qualidade das dissertações do meu querido amigo Mão, mas tentarei...

Aí vai...
Enquato os jovens seguiam em direção à fumaça no cume do morro eis que Lujiano ergue sua carcaça e segue em direção aos maltrapilhos. Lujianocomeça a gritar, poderia se dizer que o jovem estava mais uivando como um lobo na floresta do que gritando.

-Aaaaaaaaaaaaauuuuuuuuuuuuuuuuuuuu. - Uivou Lujiano. e Prosseguiu..- Qué sabe vô coseis derrota esse tal de imperatriz..- hurrrrp, soluçando continuou- Esse cara num tá com nada, vô chega lá e a geripoca vai piá feio pro lado dele.

Contrinha ficou meio abismado, primeiro com a embriaguez do menino, depois pela extrema sabedoria que o jovem trazia no brilho de seu olhar, entao comentou com Salgmano, outra pessoa de exímio saber:- Porra Salg, será que era de leva essa bosta junto cumnóis nessa caminhada?Logo que Salg recebeu a informação demorou alguns segundos para dar uma resposta ao seu companheiro Contrinha, isto devido a falta de alcool em seu organismo já q se estivesse breaco responderia no ato.. Passados os segundos Salg mesmo com seu organismo debilitado por n ter sequer uma gota de alcool conseguiu dar uma resposta a altura da pergunta. E assim Prossegiu: "- O guri é parecido cmg mesmo n deve se dos ruins..."

Já que Moustache n conseguia pronunciar nem sequer uma palavra resmungou de forma que obviamente nenhum de seus companheiros entendeu (uma parada pra eu dar uma risada heahheaueai) percebia-se que o resmungo de Moustache foi pela primeira vez diferente dos outros, parecendo dar uma chance ao garoto preso em Sombrio (Sombrio n é a praia do Bira, aquela que o cara ia atravessa o mar à nado? mais uma pausa da risada heauuheaui). Bá tenho q saí mas termino ainda hj...

domingo, 26 de julho de 2009

A Caverna do Salgão 4° Capítulo - Bafio o Organizador

-"Acorda Guile!!!", gritava Salgmano tentando, sem sucesso, acordar o coitado que foi facilmente abatido (sem querer) por Charlie.

Enquanto isso os outros tentavam se livrar da loucura em que se viam enfiados, com muitas criaturas correndo e saltando à sua volta. Contrinha tentava comunicar-se com os estranhos seres em todas as linguagens anglo-saxãs que conhecia. Moustache se livrava como podia dos endiabrados viventes. Roberto batia seus braços no ar como se fosse um idiota (da mesma forma como fazia quando era o guarda-redes no futebolzinho dos rapazes). Salgmano e Charlie tentavam proteger Guile que jazia estatelado no chão, sua cara começando a inchar no lugar onde Charlie o fizera o "carinho".

Aquela baderna prosseguiu durante alguns minutos, até que de repente ouviu-se um grito ao longe "não te mexe, senão eu erro!!!", e quando olharam para cima uma estranha forma esférica passava longe de suas cabeças.

De trás de uma grande árvore apareceu um homem, seus cabelos louros esvoaçantes ao soprar do vento faziam os meninos lembrarem-se do HE-MAN, figura lendária das manhãs de qualquer garoto. O homem chegou mais perto e com um apito de árbitro de futebol deu um comando ao qual os estranhos seres estacaram, deixando nossos heróis cercados por todos os lados. Ele carregava um saco de bolas de couro, com costuras por todos os lados e sangue pingando.

-"Meu nome é Bafio Siniciuv, sou o maior organizador de jogos de ÁLCOOLBOL de Sombrio, e de agora em diante vocês serão meus atletas!" disse com uma estranha calma, aquela de quem está "por cima da carne seca" (no dito popular).

-"Pô cara, até que a gente gosta de praticar um esporte..." disse Roberto com seu ar displiscente de advogadão "...mas agora a gente tem uma missão a cumprir, então se V.Sra. nos desse licença, temos um caminho a trilhar".

-"SUIASHUIASHUISHAUIHSUAI..." riram desdenhosamente os seres viscosos (não o Guile, que também é viscoso, mas tava apagado) "... ninguém escapa do ORGANIZADOR!!!!" disseram em coro.

-"Você não pode nos forçar a praticar uma coisa que nem mesmo conhecemos!" Colocou Salgmano com sua já tradicional sabedoria.

-"Eu posso fazer qualquer coisa, rapaz! Mas vou esplicar-lhes do que se trata o jogo. Cada atleta recebe uma bola de couro de Salmão..."

-"Hey man! Salmão não tem couro! Eu sei porque já me deliciei com os salmões Ingleses e ..." Ia dizendo Contrinha quando foi atingido por uma garrafada na cabeça.

-"Não contrariarás o ORGANIZADOR!" disseram os seres novamente em coro.

-"Tá bom, OK, All Right" respondeu se contorcendo Contrinha.

-"Depois que cada um receber a sua bola de couro de salmão", continuou Bafio,"Todos tomarão o Goró Mágico, uma cachaça de atuação rápida que deixa o vivente totalmente embriagado instantaneamente. Quando estiverem todos "chumbados" cada um faz um lançamento. Quem conseguir lançar sua bola com menor direção possível, vence o jogo."

-"Mas dessa forma o senhor perderá todas as suas bolas no primeiro jogo", retrucou Roberto.

-"Não, menino ingênuo, esses que estão cercando vocês são meus prisioneiros, eles são conhecidos como MENINOS DO CONDADO! São eles que buscam as bolas no final de cada partida! E quando um deles não mais serve como buscador é sacrificado e continua conosco como 'colaborador'." Depois de dizer isso levantou o saco com as bolas, ao que todos entenderam de onde vinha o couro de salmão.

-"Puta Pariu! Que jogo idiota! Só gostei da parte do Goró!!!" Retrucou Charlie, que também recebeu uma garrafada na cabeça, sem que essa lhe fizesse nem cócegas.

-"Pô, se tem Goró de graça eu fico por aí." Disse Moustache débilmente.

-"Ô Moustache! Tu tá de sacanagem! E o que nós vamos falar pra tua família?? Que tu preferiu ficar num mundo perdido só por causa da "Cana FREE"!? Tu é um idiota!" Respondeu Salgamano indignado.

-"..." "..." "É pensando bem... Eu acho que não vou ficar não..." disse Moustache depois de muito refletir.

-"Idiota". Resmungaram todos baixinho (inclusive Guile, que só salgou e voltou ao seu sono de cinderela).

-"SUAHISHAUISHAUIHSAUIHAISHAIUHSIA" riram os Meninos do Condado "Ninguém escapa do ORGANIZADOR!!!" em coro.

Nossos heróis tentaram conversar com os Meninos do Condado, mas perceberam que eles foram ipnotizados por Bafio. Em uma tentativa desesperada de conseguir seguir seu caminho Roberto tentou negociar com o ORGANIZADOR:

-"Quem sabe se nós fizermos uma disputa pela nossa liberdade?"

-"E se eu ganhar?" Perguntou Bafio.

-"Se tu ganhar ficaremos jogando eternamente contigo, e tu ainda vai poder pegar o couro do Moustache para uma bola nova!" Atacou Roberto.

-"Grruuunnnpppffff???" Rosnou Moustache.

-"Isso ae!!!" Bradiram os outros (Guile novamente despertou, salgou e mimiu).

-"...Huuummm... Esse couro aí não vale nada!" Retrucou Bafio.

-"Tá então tu pega o do Contrinha também! Pô, um courinho internacional, poliglota, e biriri..."

-"What?!", perguntou Contrinha.

-"Fica frio," ponderou ao ouvido de Contrinha Salgmano "confia no Roberto, ele deve ter um plano. Ao que Contrinha se acalmou.

-"Tá beleza, então! Eu nunca perdi nesse jogo mesmo!" Confirmou Bafio. "Vamo pro jogo! Quem de vocês será meu adversário?"

Os heróis da Saga fizeram uma pequena reunião para discutir quem teria os melhores predicados para derrotar Bafio no jogo que não conheciam. Já de cara descartaram Contrinha por ser muito fracote. Salgmano também foi preterido por sua reconhecida fragilidade para com o álcool. Guile continuava em seu soninho de beleza. Moustache não foi escolhido porque tomaria todas as garrafas de Goró Mágico e nem saberia onde está. A disputa ficou entre Roberto e Charlie.

-"Vai tu Charlie!" pediu Salgmano, " O Roberto sempre que enche a cara começa com aquele papinho de que ninguém compreende ele e blábláblá, e não vai conseguir terminar a tarefa!"

Roberto pensou em protestar, mas Charlie já ia passando por ele para se preparar e desferiu-lhe um pequeno golpe de ombro que quase o demoliu. "É, eu também acho que o Charlie seria a escolha mais acertada." Resignou-se.

Os dois competidores se prepararam colocaram suas bolas a uma pequena distância e ingeriram suas respectivas doses de Goró Mágico. Charlie imediatamente começou a bufar e rosnar "Salgmano, acho que eu vou morrer", dizia baixinho como uma súplica, ninguém entendendo o por quê. Bafio, por outro lado, parecia estar acostumado com aquela situação. E foi ele quem começou.

Ele correu pra bola gritando e bufando: "Não te mexe, senão eu errooo!" e desferiu seu chute. A bola tomou uma direção incrivelmente torta, tanto que os Meninos do Condado demoraram 5 minutos para encontrá-la.

Quando Charlie se preparava para desferir seu golpe Roberto chegou ao pé do ouvido dele e sussurrou: "Imagina a cabeçorra do Moustache no lugar da bola". No mesmo momento Charlie parou de sussurrar sua loucura, seus olhos se injetaram, ele soltou um urro, correu para a bola e mandou sua patada.

A bola fora tão longe que um dos Meninos incumbidos de buscá-la não voltou e os outros disseram que seria impossível trazê-la de volta.

Bafio Siniciuv então, deu seu braço a torcer e fez sua parte no trato liberando a rapaziada para seguir seu caminho. "Têm certeza de que não querem deixar o Moustache?" perguntou ainda.
Todos pensaram durante uns dez minutos fizeram outra reunião e finalmente Salgmano falou: "Ele é corno, mas é nosso amigo".

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E com essa prova de amizade, nossos heróis seguiram em sua jornada, sempre guiados pelo olfato infalível de Moustache. Com um dos guerreiros ainda abatido. Seus corpos sedentos por uma cervejinha (menos Charlie que estava com uma dor de cabeça do diabo!). Mas com suas almas mais fortes do que nunca.

Até o próximo capítlo... Obrigado Tchau!

www.oceanopensante.blogspot.com (blog do canalha do meu sócio de C.D.S.!)

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Aviso!!!!

Atendendo à pedidos estou esclarecendo que a novela virtual "A Caverna do Salgão" está sendo escrita em conjunto com o blog oceanopensante, do Renato. Então um capítulo está aqui e o outro lá e vice-versa...
Agora, por favor, Renato... Pára de me azucrinar!!!!!!!!!!
Obrigado, tchau.

domingo, 12 de julho de 2009

A Caverna do Salgão - 2° Capítulo

"-Cerveja! Eu quero cervja!!!!!" Urrava Moustache, correndo abestalhado na direção da estranha Aurora.

"-Calma idiota!" Disse Salgmano com toda a sabedoria, enquanto Charles tentava segurar um babado Moustache. "-A gente não sabe onde está temos que pensar no que vamos fazer."

"-Isso aqui não tem nada na volta, não tem nada pra lado nenhum e lá no horizonte tem uma montanha de cerveja (tomara que Bohemia), qual a tua opinião? Ir ou não ir à montanha de cerveja?" Perguntava calmamente, mais para si mesmo do que para os outros, Guile, sempre com seu jeito de perdido nas estrelas.

"Bueno... Já que todo mundo tá de acordo vumbora. Mas fiquem ligados. Vamos deixar o Moustache ir na frente, porque se algum monstro aparecer ele se assusta e vai embora (o monstro né), e se não se assustar ele come o Moustache. Não vai fazer falta mesmo." Disse seriamente Salgmano.

"É verdade." Concordaram todos, menos o Moustache, que ficou com um ar de "o que será que ele quis dizer?".

Quando seguiam já a algum tempo por um caminho poeirento, sem nada pela frente, nem nada em suas costas, Contrinha balbuciando alguma canção anglo-saxã, Guile resmungando besteiras sem nenhum (nenhum mesmo) sentido, Charles divagando sobre seu tempo de exército e Roberto enchendo o saco com uma estória de loira que ele iria pegar e blablablá, escutaram alguns assovios, gritos, música ruim. Todos estacaram, perguntando-se o que seria aquela bagunça. Continuaram mais devagar e com Moustache mais à frente.

De repente de uma pequena colina que existia no caminho avistaram pequena casa toda aberta e barulhenta. Aproximaram-se sorrateiramente, observaram os movimentos, o som ficava mais alto. Era o hino do Internacional. A casa fedia mais a cada passo que davam. Chegaram à porta. Bateram. Nada... Bateram de novo. Nada outra vez.
"-Vou entrar!" Disse Salgmano. E quando girava o trinco foi tomado por um bafo incrível de cana. Todos olharam pra trás quando um homem começou a berrar e assoviar completamente bêbado.
"Dae gurizada! Ondé que ceis ium!? Num ia intrá na minha casa néuo!?"
"Não... Jamais!!" Disse Contrinha todo borrado.

Depois de passado o susto, o homem convidou os meninos a entrar em casa, ao que eles declinaram (mais pelo fedor do que por medo), sentaram-se em volta do rádio, que tocava sem pudores, no máximo volume, o hino do rolo compressor. Tomaram uma cachaça muito forte que o estranho homem os ofereceu enquanto ele falava com um ar ébrio.

"Molecada... Meu nome é José Límpido dos Tragos, também conhecido por Só Zé. Fui designado para guiá-los por Sombrio, esse mundo onde vocês se encontram. Nada do que vocês conheciam serve como experiência aqui meninos. Esqueçam seus medos. Temam sempre o desconhecido. Cada um de vocês receberá um DOM especial que será descoberto durante o tempo em que estiverem aqui. Sua missão é derrotar o Imperador do Mal, homem sem escrúpulos que transformou toda a cerveja de Sombrio em um gás esquisito (disse isso apontando para a aurora que os moços viram antes). Sempre que necessário eu aparecerei completamente bêbado para ajudá-los a escolher o caminho correto. Nesse momento só posso dizê-los que enquanto virem a cerveja no céu tentem seguí-la, e quando não puderem ver confiem no olfato de animal de seu amigo Moustache, que é um grande imbecil, mas consegue farejar álcool a milhas de distância."

"Tá perae", disse Contrinha. "A gente não vai levar a sério o que esse bêbado fudido tá dizendo né?!"

"Cala a boca, seu Londom bixinha". Falou Salgmano baixinho, cutucando Contrinha.

"E a loira?" Perguntou Roberto.

"Que loira rapaz?! Tu é retardado???Quem foi que trouxe essa merda?" Perguntou Zé.

Se desculpando Salgmano disse: "-Pô, foi mal seu Zé. Não leva a sério. Eles são meio tapados, mas são parceria. Mas e ae? agora a a gente vai ficar assim? Sem nada pra comer, nada pra beber, e andando por aí como uns bêbados atrás da cerveja perdida?"

"É isso garoto. Vocês agora são a única chance desse mundo de voltar a encher a cara. Vocês poderão salvar a todos os habitantes de Sombrio de uma vida sem chinelagem noturna, sem um trago depois do futebol, sem uma gelada no fim de semana. É isso. Vocês agora sabem porque vieram e sabem o que devem fazer." Ele ia sainda, quando voltou cambaleando e disse: "-Ahh, lembrei. Me chamem de MESTRE DOS TRAGOS."

"-Como assim?" Perguntava Guile, novamente mais pra si do que para os outros.

Quando todos olharam para ele e devolta para onde estava Zé, este não estava mais lá, parecia ter evaporado com o álcool que bebia.

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Os meninos deixaram a casa do Mestre dos Tragos e seguiram, já quase sem a luz dos sóis (cinco que podiam ver), na direção da Ceva Perdida. À sua frente, uma floresta cheia do desconhecido. Às suas costas, nada porque eles eram machos afuzel. Mas ficaram mais tranquilos ao saber que tinham compania e alguma coisa para beber, já que Zé os deixou uma garrafa de cachaça que não parecia ter final.

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Não deixem de acompanhar as loucuras dessa rapeizi no blog co-irmão (e rival) oceanopensante.blogspot.com

Obrigado, Tchau.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A Caverna do Salgão - Folhetim Eletrônico

Era uma noite escura no sombrio mundo paralelo onde os seis meninos foram jogados.
Não sabiam nada sobre onde ou por quê estavam ali. Apenas sabiam que tinham saído de uma estranha noitada em uma dessas casas apertadas da Cidade Baixa, onde bebiam cerveja de baixa qualidade e se chacoalhavam ao melindroso bater de tambores da música de Jorge Ben Jor, e catapultados para uma queda constante findada em um chão orvalhado e com uma grama baixa, onde agora acordavam atordoados (não tanto pela cerveja Nova Schin e sim pela queda).

Eles eram Guile - Um menino de inteligência acentuadíssima, mas com uma vontade imperturbável de fazer porra nenhuma.
Moustache - Um cara que seria considerado normal, não fosse pelo incrível poder de hipnotizar as pessoas por sua feiúra monstruosa.
Charlie - Um mouro com grande força, mas nenhuma, nenhuma mesmo mobilidade articular.
Roberto - Moço de fala mansa e incrível facilidade de engambelar qualquer ser do sexo feminino, e mais incrível ainda facilidade de se fazer de vítima.
Contrinha - Humano comparável fisicamente à uma linguiça, facilidade com línguas (principalmente anglo-saxãs que necessitem uma batata na boca) e afinidade com seres que possam produzir algum tipo de música (até mesmo afinidades sexuais).
E finalmente Salgmano - Também conhecido por seu codinome "pumba", um homem bonito, inteligente de impressionante sanidade e auto-controle mesmo quando alfinetado por qualquer adversário.


Esses são os personagens principais dessa saga que você leitor assíduo dos blogs da gurizada acompanhará nos meses que se seguem. Tome cuidado pois eles podem estar mais próximos de você do que se pode imaginar.

Obrigado. Tchau.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A Ignorância...


Somos todos ignorantes no sentido mais puro dessa palavra. Ignorantes não por sermos mal educados, com modos feios ou de palavras bruscas (como aquela criança de luvas cor de rosa da última partida), mas sim ignorantes por ignorar mais coisas do que as que compreendemos.


Quantas línguas o senhor fala? Duas? Três? Quatro?

E quantas o senhor não fala? Um milhão... Dois milhões... sei lá...

O nosso querido Jô Soares fala oito idiomas mas continua sendo um ignorante.


Quantos livros você já leu? Cinquenta? Sessenta?? Duzentos??!!

E quantos ainda não leu?? Um bilhão... Cem mil... Acho que mais...

Os maiores sábios da história leram livros durante sua vida inteira e não passam de meros ignorantes como nós.


Em quantas cidades você já foi turista? Cem? Duzentas?

E quantas há ainda para conhecer? Todo o resto do Mundo...

O Zeca Camargo (também conhecido como World Wide Zé) escreveu um livro descrevendo todos os lugares ao redor da Terra em que ele já esteve... E o que ele é?? Um pobre ignorante como eu ou você!


E pessoas?? Quantas você conhece?

E Coisas?

E animais?


E o resto?


Quanto mais conhecemos menos compreendemos.


Meu objetivo para o resto da vida:


SER O IGNORANTE COM O MAIOR NÚMERO DE PERGUNTAS SEM RESPOSTAS POSSÍVEIS.


Amiguinho não vá embora antes de ver, viver, jogar, conhecer tudo que você puder.


Obrigado, Tchau!

sábado, 20 de junho de 2009

Tô ficando Velho!! (leia até o final...)

Tu sabe como a gente percebe que está ficando velho?
Buenas, eu percebi hoje...
Minha mãe voltou do Rio de Janeiro, onde foi passar um fim de samana de encontros de família com suas irmãs, meu primo e blablabla... e sabe o que ela me trouxe de suvenier? UM IMÃ DE GELADEIRA!!!! PelamordeDeus!!! me trouxe um imã de geladeira!!!!
A patroa ganhou uma canga, de menina da praia e talz...
O meu irmão ganhou um chaveiro fashion de havaianas desenhadas com a calçada de ipanema...
Meu pai recebeu uma camiseta bacana com escrituras alusivas à Cidade Maravilhos...
E eu...
Um dono de casa...
Um coroa...
Um Velho, recebi um imã de geladeira...
Não que seja feio...É um imã do Maracanã muito bacana, mas é a idéia... Ela pensou assim:
"-Ahh, o Rafa já tá muito velho pra ganhar alguma coisa pra ele... Ele tá na fase de ganhar coisas pra casa!" Putz! Sempre que eu falo com a minha vó ela me fala de como tão bonitas as plantas dela e eu digo como as minhas estão crescendo, sabe? Coisas de coroa.

Até aí cara, tudo bem. Eu aceito ser um velho.
Mas agora já não posso chamar meus amigos de BICHINHA!!! Por quê meu Deus????
Eu ligo pro Flavio (usando nomes fictícios novamente): "- Ô corno! Quantos já tem no time??"
"-Pô Rumba (o meu também vai ser fictício), já tem 10! Mas fala com esses baitola aí!"
"-Tá falow viado!"
"-Abraço bichinha!"
...
Entendeu? Amor à flor da pele...
Esse cara é um dos caras que eu mais amo no mundo, e ele à mim (tá eu sei que soou gay), mas esse tratamento entre nós sempre foi extremamente saudável (ou salgável).

Futebol. Baseado em fatos reais.
Giuliano (fictício) com a bola, joga muito diga-se de passagem, eu jogando no outro time, ele parado na minha frente. Ganhando o jogo. Esperando o momento de eu abrir as pernas pra me aplicar uma humilhante caneta. Eu espando o momento de aplicar-lhe uma tesourinha (de leve néuo). Ele faz seu movimento. Eu desfiro meu golpe. Caneta!... Tesoura!!!... Gritos... Estardalhaço... ELES - "-Porra, tu vai quebra a perna do teu irmão!"
Eu - "-Ahhh, pára de se bichinha!"
MEU IRMÃO - "-uihaiushiauhsiahisa, tomo uma caneta linda hein viadinho?!"
EU - "-Na próxima eu te quebro!"
Sempre foi assim...

Mas não agora!!!!!!
Agora somos adultos!
Nosso futebol tem que se resumir a toques mágicos e jogadas firmes, mas na bola! Acabaram-se os tempos em que o bonito era dar uma porrada no Moustache (fictício e em inglês!!). Já se foram os momentos em que aplicar uma janela era sinônimo de um revide na canela. Não podemos mais chamar os outros de bichinha! O moralismo chegou ao nosso futebol!!!!

CHEGA!! Daqui pra frente somos todos adultos!
Não bate-se mais! Tome a janela e cale-se, caia e esperneie seja adulto!
Ganhe um Imã e se dê por satisfeito! O tempo de chamar os outros de viadinho já se foi!
Assim como a ilusão de ganhar uma camisa do Mengão virou um mero sonho.
Chegou a vida adulta.

PS.: Usem o sagrado direito do livre arbítrio! Respondam e aguentem as consequencias!

domingo, 14 de junho de 2009

Uma carta PR'ELA

Todos os anos eu escrevo uma carta pra minha senhora no Dia dos Namorados... Estava ficando previsivel. Como esse ano eu estou mais tecnológico resolvi escrever de forma informatizada (e pra todo mundo ver). Bom, aí vai.

Nessa época do ano todo mundo fala em amor, paixão, sexo, beijo, pegada, casamento, etc... Tá bom, tá bom, compreendo que nesse friozinho o pessoal fica mais "quente", mais afável, cheio de chamegos, cheio de ronronares e finalmente, cheio de namoricos!
Bueno... Tudo isso é muito legal, e tal... Mas e o namoro?? Namoro não é só isso meu amigo! Namoro é complicado! Tu tem obrigações! Tu tem que agradar a tua patroa! E isso demanda tempo, dinheiro e mais do que esses outros dois, demanda concentração!
Tu acha que não???
Faz a prova!
No próximo dia dos namorados ao invés de dar aquele par de brincos de ouro que tu daria tu chega pra ela com uma LINDA panela de pressão pra tu ver a confusão que tu vai arrumar! Ao invés daquela viagem para Floripa, experimenta levá-la para ver o maravilhoso pôr-do-sol no Lami... Tu apanha até o próximo "Dia dos Namor"!!!

Bom com a minha patroa eu não tenho esse tipo de problema. Sabe por quê? Ela é parceira.
Pronto falei tudo!
Amiguinho leitor. Se o senhor já viu o futebol de algum dos meus amigos tu me compreende.
O Guigje por exemplo. É (e eu já disse isso a ele) um dos futebolistas amadores com a técnica mais "curiosa" do mundo. Seu futebol seria muito apreciado na Etiópia, onde os corredores são tidos como reis, mas os "detalhes" dos fundamentos do passe e chute conscientes não são levados muito a sério. Normalmete quando esse meu amigo (também conhecido como Le Gambá) marca um tento todos saem dizendo impressionados: -"Bah o jogo foi tão feio hoje que até o Gui meteu gol!" Não que não apreciemos esse novo jeito de jogar o "simple game", mas é um tanto diverso do que estamos acostumados a ver.
Todo santo sábado pela noite, frio ou calor, inverno ou verão, chuva ou sol, ela me acompanha. Vai até a zona sul e por uma (interminável) hora assiste às peripécias por nós realizadas. E isso não é tudo amiguinho, assiste e se sente (ou finge) feliz por estar naquele cenário de guerra! Ela é uma guerreira do amor! É uma amazona do companheirismo! E é disso que se trata o namoro. É por isso que vale a pena ter todo aquele trabalho do qual falei no início desta história. Tu aí por exemplo, ficaria uma semana pensando em como agradar alguém que não fizesse isso por você? Não, meu irmão, tu não perderia tempo. Tu não faria nada por uma namorada que não é tua compnheira.
Como todos os leitores desse pequeno espaço sabem, esse que vos escreve não é o que se pode chamar de "normal", mas ela me aguenta! E mais, aguenta os duentes dos meus amigos! ISSO É AMOR, MEU FILHO!

Eu sou obrigado a aguentar a rabugice de moça do Charles (vou usar nomes fictícios), mas ela não! Ele começa a trovar com aquele papo chato de que todo mundo o persegue no trabalho, ninguém compreende eu ele sofre de uma síndrome de perseguição e não sei o que... Puta merda! O cara não termina nunca o pensamento, PELAMORDEDEUS! Começa na saída da casa da patroa para a caminhada na redenção, e quando a gente chega ao arco, com aquele bando de pessoas "alternativas", achando que o assunto tá acabando, o cara dá uma guinada e reinicia tudo! Eu sou amigo dele, por obrigações impostas pela sociedade tenho que suportar e tentar auxiliá-lo em suas dificuldades cotidianas, mas ela não! Ela deveria ficar só com a parte boa de mim.
Não é o que acontece.
Ela mata no peito e sai jogando com uma classe de Falcão. Nunca deu um chutão (como aqueles do Fabio nas nossas peladas), nunca mandou meu amigo Charles a merda, nunca vomitou ao ver o Guidje jogando, nunca chineliou o Roberto (nome fictício novamente) pelas canalhices dele com as mulheres, NÃO! Ela aguenta tudo como uma LADY.

E é por isso, "solamente" por isso que EU A AMO, escolhi essa moça (e penso que ela a mim) para me acompanhar o resto da vida. Porque é disso que se trata o relacionamento, companheirismo, parceria, amizade, claro, tudo isso com o lance da paixão, o amor é isso: Uma amiga, uma companheira, uma parceira, para tudo. Eu a amo.

Big... Eu te amo, Feliz Dia dos Namorados... Feliz Mês dosNamorados, Feliz Ano dos Namorados, que fiquemos felizes pra sempre, tu me aguentando e eu pensando sempre em ti...
Obrigado por me aturar (e os malas dos meus amigos). Te amo Preta!

domingo, 7 de junho de 2009

A emoção da vida...

O que você faria se a emoção na sua vida fosse totalmente usurpada de você no momento mais impactante? O que, meu amigo?? O que faria???

Imagine amiguinho, que o senhor está em uma balada. Aquela noite fervilhante da cidade baixa, com um ar pesado, esfumaçado e cheirando a perfume de mulher, aquela música do Seu Jorge, o balanço daquela morena escultural... toda aquela coisa que o homem SOLTEIRO adora... Você se prepara, ajeita o cabelo, dá aquela "tossidinha" (urhummm urrhhuumm), para aveludar a voz, pensa naquele milésimo de segundo: -"O que que eu vou dizer?!" Está tenso. Está inseguro. Está emocionado. É aquela a adrenalina que você estava ansiando a noite inteira.
Ela está próxima. Dois metros no máximo. Você vai em sua direção com aquele olhar sensual. Preparou o melhor sorriso. É a emoção mais pura e à flor da pele que você pode sentir.

Pronto é o momento.

Sim.

Ela veio até você e do alto de seus 12 cm de salto te disse Sim. Não te deu tempo de pensar... Tu ia dizer que ela tinha os olhos mais lindos em uma área de 200 metros quadrados dali. Que a boca dela brilhava mais que uma estátua de Jade. Que o cabelo dela era mais macio que uma plantação de algodão nos alpes Suíços... Sei lá, quando chegasse lá tu decidiria!
Mas não. Ela disse SIM antes da tua fala! E a emoção??? E a batalha????

A conquista é tudo! Aí está a emoção! E ela te usurpou isso! Te roubou o direito da emoção! Do coração batendo forte. Do suor na testa. Da mão gelada. Enfim, te tirou o tesão.

Até aí tudo bem. Ela te tirou a melhor parte, mas tu vai conseguir chegar no teu objetivo. Vai levar ela pra jantar, dar um presentinho, mandar uma mensagem de paixão no meio da noite dizendo quanta falta ela te faz, e essas coisas que dizemos...

Mas essa maldade chegou ao futebol!
Aí o buraco é mais embaixo!
Eu não me conformo!!!!

Estavamos eu e minha patroa em uma lancheria na parte "Alta da Cidade", da qual não posso revelar o nome, sentados os dois em uma mesa próxima ao televisor, esperávamos pelo início da partida do Internacional contra algum oponente que não recordo o nome. Quando de repente percebemos a presença "dele".
Fardado de Colorado da cabeça aos pés, meias, calções, camisa, boné e finalmente o rádio! O rádio era do Inter. Digo isso porque este é o personagem principal dessa pequena história, o cara a ser batido, o marginal a ser apreendido. O cara que ouve o jogo no radinho!
Quem nunca odiou o cara do radinho?
Todos sabemos que a televisão não pode transmitir a partida com a mesma velocidade do rádio.
A explicação é física. A onda do rádio é mais rápida. Na televisão a imagem é repartida, enviada e recuperada no televisor, o que demora de 3 a 6 segundos a mais.
O problema é que enquanto estamos vendo a partida (e sentindo a emoção do jogo obviamente) alguns estão nos passando para tras, prevendo o futuro ali mesmo, sabendo o que vamos ver segundos antes de vermos!!!! Absurdo!! Maldade! Sem vergonhice!!

O Guina tá com a bola no meio do campo, volta para o Bolívar na zaga, lançamento para o Nilmar... Emoção a flor da pele. Dois marcadores na frente dele. O que ele vai fazer?? Passar? Driblar? Chutar a gol? Não sei. A Big não sabe. O homem do bar não sabe. Nem o Nilmar sabe!! Mas "ele" sabe. E ele conta. O Nilmar tá indo pra cima do cara quando o desgraçado grita:
-"Feito!!!!"
-"FiadaPuta!!" retruco eu, enquanto o Nilmar passa voando pelos dois, passa pro Taison, que bate a gol e mata o goleiro. Golaço. Mas eu nem vi na hora. Só no Replay.
Era só emoção. O que ele faria?? Ali era a vida. Imprevisível, qualquer coisa seria uma surpresa. Tudo que ele fizesse seria mágico. O coração batendo forte, vai ser gol?? Não vai? Ela vai dizer NÃO? Vai dizer SIM? Eu vou conseguir o emprego?? A emoção!!! É nisso que se resume a vida!
E querem tirar da gente a melhor parte da vida. Querem prever o futuro. Querem acabar com a emoção! Não! Eu digo que não! Sem radinhos no bar! Queimem os radinhos! Quebrem os radinhos!!! Que sejam banidos esses manipuladores da emoção! Que sejam esquartejados esses videntes da vida! Matem os charlatões do futebol!!!!

Na Idade das trevas as bruxas eram queimadas, acho que essa seria uma boa resposta. Queimem o homem com o rádio!!!!

domingo, 31 de maio de 2009

O maior Corno da História!

-"Pô Maria, assim não dá... Libera ae!"
-"Não Zé, já falei! Só depois do casamento!"
E o cara ficou na mão de novo. Ele e a Maria viviam em um tempo em que o sexo era uma coisa sagrada, tão sagrada que a Maria só iria fazer amor com o Zé se esse fizesse sua grande vontade... casar! Antes disso não. Definitivamente não.
Mas ela tentava o coitado do Zé. Fazia carícias, deixava que a tocasse, dizia coisinhas ao pé de seu ouvido, sabe? Essas coisas que a mulher faz...
O Zé era um homem de bem, carpinteiro (naquela época um belo emprego), de família bacana, tinha sua casa, seu cavalo, suas ferramentas e algum respeito dentro da sociedade de "Jerú" (era o apelido carinhoso de sua cidade), além disso ele amava a "Mariazinha". Mas ele queria se casar em maio! Tinha colocado isso na cabeça. "Só vou me casar em maio", dizia à Maria quando essa falava do maldito casamento. Não sei bem o motivo, acho que era pra dar sorte, ou pra deixar algum Deus feliz (sabe como era esse negócio de religião politeísta), bom não importa o negócio era esse, só casaria em maio e ponto final.
Até que um dia a tal da Maria apareceu com uma barriguinha, nada de mais, uma saliência, um quase nada, uma pancinha de cerveja, diría-se hoje em dia, o Zé não deu bola, achou normal. Mas a barriguinha foi crescendo, crescendo e crescendo, até que ele percebeu, havia sido traído por Maria! Ele sabia! Havia mesmo! E ele sabia com quem. Com aquele maldito, sem vergonha, vagabundo do Malaquias.
O Malaquias era um soldado do exército Romano que vigiava a vila próxima à casa de José, um moreno alto, forte, de ombros largos e cara de brabo, vivia olhando para Maria e até tentou desposá-la antes de José iniciar a corte com ela, mas essa não o quis pois sabe como é, entre um soldadinho e um carpinteiro, com certeza o carpinteiro daria uma vida muito mais fácil para a esposa. Nada que impedisse o soldado de olhá-la com um olhar sedutor, aquele de quem diz "quando eu te pegar...".


A Maria quando perguntada se estava grávida contava uma história maluca de que um tal espírito Santo havia sido gerado em seu ventre. Uma coisa tão maluca que o Zé se enfurecia cada vez que escutava.

-"Tu acha que eu sou otário Maria?! Só se tu anda chamando o canalha do Malaquias de Espírito Santo! Foi ele! Eu sei que foi!"

-"Ai Zé, não fala assim, eu jamais te trairia, ainda mais com o "Mala", tu sabe que eu não sou dessas de furnicar antes do casamento!"

-"Como não é? E essa barriga aí?"

-"Já falei, foi o Espí..."

-"Puuuta pariu, vem ela com essa bosta de história de novo! Quem tu acha que vai engolir esse teu migué hein!? Se eu saio na rua por aí dizendo que um Espírito Santo engravidou a minha patroa todo mundo vai me chama de corno manso! Já pensou? Eu chego lá na venda do Manuelias distribuindo charutos e dizendo que a minha mulher tá grávida mas não fui eu quem fiz o serviço, os caras do futebol vão me apedrejar, e tu sabe, apedrejam o pessoal por qualquer coisa hoje em dia."

-"Mas Zé, tu sabe que eu te amo, jamais te trairia!"

-"Ah é? me ama mas pra mim não sai coisinha, agora pro vadio do Malaquias sai!"

-"Ai Zézinho, não fica brabo, vem cá pra tua Mariazinha te fazer um carinho vem..."

Ela sabia como amansar a fera, um chameguinho na orelha, um cafuné no pescoço e o tal do Zé ficava parecendo um gatinho, só faltava ronronar. Ela sabia que podia fazer qualquer coisa quando ele tava assim, era o seu gatinho, seu servo, faria tudo para tê-la e ela usava isso, ahh usava, e usaria agora em um momento crucial.


Bom, chegamos assim ao cume da história: O Zé sabia que fôra traído e a Maria dizia que não, que tinha sido o tal do Espírito Santo, e agora Zé???

Ele a amava. Amava muito! E por isso, só por isso não a deixava grávida a "Zeus" dará. Mas o que faria, tchê? Não tinha muita opção, ou assumia o chifre, ou tentava passar essa história do Espírito Santo nos outros. Sabe que agora, de cabeça fria a tal história até que fazia algum sentido... Se ele conseguisse cativar a rapaziada talvez alguém engulisse esse papo, e sabe como é, se o boato se espalha todo mundo começa a acreditar. Então seria isso! Estava decidido a ser o pai do filho do Espírito Santo!

-"Tá Maria... vamos contar essa tua lorota pro pessoal. Mas tu vê lá hein!? Se eu sonhar que tu anda te liberando pro salafrário do Malaquias eu te mato!

-"Ai que bom Zézinho, eu sabia que tu ia entender! Foi um momento de fraquesa meu, eu tava muito solitária! Tu só quer ganhar dinheiro e pra mim sobra muito pouco tempo, nesse casarão sozinha...!"

-"Tá, tá, mas não quero nunca mais ouvir isso do Malaquias, entendeu? Um pacto! Faremos um pacto, vamos segurar essa história pra sempre! Nem que a gente tenha que dizer que o guri é o novo Messias! Nem que eu funde uma religião!!!"

-"Claro amor, não precisa se preocupar, o Mala também já me disse que não quer o filho."

-" Tu anda falando com ele ainda Maria????"

-"Não, não, é que... é que... ele me disse isso faz anos, que não queria criança pra incomodar ele, por isso eu prefiri a ti! Um homem de verdade!

-"Ahh bom, assim sim!"

Era macho esse José!
E assim iniciou a história de um dos maiores cornos da história.

Depois disso o Zé foi à venda do Manuelias e contou a história fantasiosa aos olhos curiosos e discrentes dos amigos.

Mas ele era tão convincente, tão crente, tão otário quando contava o fato, que os outros pensavam,
"Cara! Não pode! o cara tomou um chifrasso e tá faceirinho!" e o outro respondia, "Será tchê? bah se fosse um chifre ele ia matar ela, apedrejar, sei lá, olha, esse guri deve ser o filho do tal Deus esse mesmo". Assim foi em "Jerú".

E daí pro mundo foi um pulinho!




domingo, 24 de maio de 2009

Sempre tem um Zé!

Noite de sábado, jogo do Inter, Quintão...

Estávamos eu e minha negra no conhecidíssimo, maravilhoso, renomado, fenomenal Rei do Xis assistindo à partida da Máquina Vermelha, com seu Comandante Guiñazu e seus soldados colocando ordem no Goiás, quando o avistamos... Dessa vez ele vestia vermelho, tratava-se de um dos nossos. Era mulato, bebia cerveja, sentava-se ao lado de um alemão, os dois falavam alto, mas ele se exaltava mais. O Internacional não fazia bom jogo, se defendia bem mas errava muitos passes, chutava pouco, enfim, jogo difícil, mas ele empurrava a equipe e apesar de estar a pelo menos uns 1239 kilômetros de distância jurava que podia ser ouvido pelo Tite!

-"Tite!!! Coloca o Nilmar!! (sendo que esse se encontrava em Porto Alegre poupado para a partida contra o glorioso Coxa.)"
Impressionante mesmo era o desequilíbrio de emoções, em um momento vociferava dizendo para o Taison passar a bola, com raiva, lamentação olhos injetados... e no momento seguinte se abraçava ao alemão ao seu lado dizendo:
-"Pô Alemão, mas tu ta bonito com teu uniforme novo!", e os dois caiam em gargalhadas rasgadas, "hhhrrruuuuaaaaahhrhruuaarhhhuua!!!!!!!", que podiam ser ouvidas lá do Asun.

Em dado momento percebi que ele falava muito com o alemão e dizia assim:
-"Pô Nenê!!! Não deu Nenê!!!" e novamente caiam os dois na gargalhada. Até então eu pensei que Nenê fosse seu companheiro de manguaça. Foi quando minha patroa me cutucou e apontou um senhor mais velho que desfilava a nova camisa dourada do Inter (muito bonita diga-se de passagem) com uma escritura atrás logo acima do número 5, e qual não foi minha surpresa quando notei que dizia ali "NENÊ". Entao era isso!!! Os beberrões zombavam daquele senhor! Um senhor respeitável, com sua filha e sua patroa!!! E eles zombavam do cara!! A qualquer jogada ruim do Inter era um "Bah Nenê vâmu de novo! wwwrrrhhhuuaaa rrruuuaaaa rrruuuuaaa!!!!", quando o Coxa atacava era, "É agóóouuuraaaa Nenê!!!!! wrrruuuaáááá Ruuuuááá ruáaá!!!!", e assim foi.

Os Zés são assim, pessoas sem coração, românticos num instante e no outro bastardos que só querem gargalhadas embriagadas.

O ápice se deu quando do gol do Internacional. Apesar de tudo ele era um colorado, um Zé, masum colorado. Quando o Cordeiro cruzou e o Taison cumprimentou o bom goleiro do Goiás, Harlei, tirando o zero do placar todos gritaram, saudaram, se abraçaram, mas ele não. Ele era um Zé.

No momento em que percebera o auge da partida ele fervorozamente se levantou de sua cadeira da "Skol" correu para a parede e urrou, numa estranha forma de comemoração urrou para a parede, como se berra para um adversário, sabe? Quando a gente vibra pra torcida adversária, vai até a grade depois de um golaço e vibra "ÉÉÉHHHHHHHH!!!" com todas as forças de nossos pulmões. Pois aquela parede nunca viu um berro mais raivoso! Eu pensei que naquele momento a parede fosse desabar, tamanha a raiva contida naquele urro! Incrível! Não fosse uma parede bem construída teria caído, sim teria. Ele ficou por 5 intermináveis segundos berrando contra a parede, lembra do Dunga quando bateu o pênalti em 94? Foi assim, o soquinho do Dunga, lembra?? Mas ele usou os olhos. Olhos inflamados pela cana, olhos vermelhos de ódio, olhos inchados pela cachaça! Impressionante! Um olhar que derrubaria o Júnior Baiano! Mas a parede não caiu, e depois dos cinco intemináveis segundos ele se voltou para onde estávamos como se nada tivesse acontecido, como se tivesse ido ao toillete (banheiro em francês), e para nossa surpresa reconheceu nosso vizinho de mesa, era seu conhecido de anos.

-"E aí cara!!! Não acredito! Que tu tá fazendo por aqui?" perguntou o nosso vizinho de mesa quase se escondendo de vergonha por conhecer aquele Zé.
-"Pô vim passá o findi com o meu cunhado! Ele tá bunito com esse fardamento novo hein!?" e apontou para o alemão que prontamente o abraçou com carinho.
-"Aê, olha ae o presente que o cunhadão me trouxe!" disse o alemão apontando pro Zé e novamente abraçando-o afetuosamente.
-"Bacana, bacana, e o Inter hein!? Que beleza..." disse avexadamente nosso vizinho de mesa, e enquanto isso sua senhora o perguntava: "- Tu conhece de onde isso aí?", "-Ahh, lá de Cachoeirinha...", a resposta vaga não foi bem aceita pela esposa, mas ele continuou firme assistindo à partida...

Nosso Zé então se voltou para o coitado do Nenê... "-Olha aí Nenê!!! Não te falei!???? O Taison é fooda!!!", e o coitado do Nenê se fazendo de salame pra não esbofetear o Zé, e continuou assim até o final do jogo.

Nesses momentos eu paro pra pensar.

Zé é um estilo de vida, disso todos nós sabemos, mas como chamaremos as vítimas do Zé? Como serão conhecidos aqueles que são parados na rua por aquele bêbado chato? Como será chamada minha vó quando o Clean Zé chega na frente de sua casa e começa uma interminável conversa sobre sua namorada Pepé? Como será chamado o Duca, que naquela inesquecível passagem com o Gil o chamou de bosta, e depois de um bom vizinho??? E nós que sempre temos que aturar as mudanças de idioma do Dirty Zé?

Seremos a partir de agora conhecidos como Nenê!!!!!

O que vocês acham?

domingo, 10 de maio de 2009

Não foi dessa vez!!!!!

-Futebol de belíssima qualidade!
-Jogadas incríveis!
-Passes nunca antes vistos!
- Petardos indefensáveis, e tudo mais que um grande jogo nos proporciona!

Não, isso não aconteceu no primeiro jogo da gurizada. Nada disso é a realidade do nosso jogo e, diga-se de passagem, nunca foi, mas mesmo assim jogamos com toda a vontado e disposição que tínhamos. Jogamos com nossos corações, doamos nossas almas na partida, utilizamos nossas armas (alguns quase que literalmente utilizaram armas) e mesmo assim não alcançamos um nível nem mesmo decente de futebol.

Bom, apesar de tudo, continuo com esperanças! Sim! Eu sou crente! Eu acredito!

Um dia o nosso querido R. Saja (a mocinha do Renato quer ser chamado assim) não protagonizará aquela pataquada.

"Bola com Henry, tocou para Juliano, Juliano recebe, faz a volta, passe curto para Fabio, tocou para não sei quem, chutou... o chute saiu fraco e sem direção, a bola vai saindo, R.Saja se abaixou apenas para ligar o contra-ataque. Mas a bola escorregou de sua mão, passou por entre suas pernas, que ridículo, ela vai entrando, Saja olha pra bola entrando e tenta se atirar pateticamente em cima dela... ela vai passando, muito devagar... e é gooooooooooooooollllll, um dos mais ridículos do mundo!!!!! Saja protagonizou uma jogada mmmuuuuiiiito canalha!!!!!!! Saja, abre teu olho e fecha essas pernas menino!!!!!!"
( Narrado pela Big, infelizmente não temos a gravação pois R. Saja conseguiu pôr as mãos na máquina fotográfica... ela escapou de suas mãos mas se espatifou no chão e perdeu-se a narração da jogada mais feia do mundo.)

Tudo bem, foi um momento que me deixou um tanto nervoso, mas essa foi uma das únicas alegrias dessa noite, essa jogada e o Guidje parecendo uma criancinha no banco de trás do meu carro perguntando "já chegamos papai??", sentado no colo do Dudinha com o Juliano e o Renato ainda a dividir um espaço destinado a três pessoas (com o Duda eram oito no banco).

Novamente fui alvo de uma armação! Fabio o inescrupuloso, ao escolhermos as equipes, me deixou sua arma secreta (no meu time), seu nome??? Não sei. Sua idade??? A julgar pela aparência 34 anos. Seu peso? Pelo menos 120 quilos. Seu forte? Perder todos os gols do mundo!
Cara que guri ruim! Mas não ruim que nem o Guidje, o ruim maluco. Não também como o Ivan, o ruim "Fome". Não também como o Saja, o ridículo engraçado. Nem tampouco como eu, o ruim "metido a boleiro". Não, não e não, esse era demais!!!! Sua ruindade passou dos limites, como diria meu irmão: -"U limite tá aqui, esse aí tá demais..."

Ele vestia um fardamento do Grêmio, e quando adentrou o gramado, no lugar de seu amigo eu pensei: "Pô, esse gordinho deve joga alguma coisa, ele parece comigo quando eu era mais novo". Me enganei.
Eu deixei o menino pifado, sabe pifado? Pifado! Umas três ou quatro vezes, e sabe o que ele fez? Não? Nem eu!!!!
O diabo do guri fez alguma coisa inexplicável, alguma coisa de outro mundo, alguma coisa digna de... de... de... puta merda tô sem palavras, foi incrível! Sem goleiro, sem zagueiro, em cima da linha, na frente do gol... Pelamordedeus!!!! O cara conseguiu!!!!!
Obrigado Fabio! Obrigado por mais esse majestoso craque que tu apresentastes ao nosso futebol.


Além desses dois, tivemos os bêbados Henry e Tchutchuca (pô Henry, foi mal pela pancada), tivemos Pedro (o Ronaldo dos Pampas, mas sem saber jogar), tivemos também as clássicas correrias do Guidje, o Muralha da Tinga fechando o gol (com suas fundações bem enterradas na terra, pois não se mexia nem com reza braba!), e toda aquela magia que só o futebol da gurizada pode nos proporcionar.
Me despeço dos senhores agora desejando uma boa semana. E mais, se preparem! Semana que vem tem mais!

PS.: Se algum mocinha se sentir de alguma forma magoadinho comigo pode postar sua réplica aqui, clicando em salgadinhas.
Obrigado, tchau!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Olha o Naipe!!!!!!!!!!!!
Quando eu digo feios é isso ae que eu quero dizer!

Desilusão, desilusão... Danço eu, dança você, na dança do salgadorrãozão!!!

Amigos blogueiros (homo não?), neste sabadão será iniciada a temporada 2009, agora com horário marcado, do futebol da gurizada! Uma temporada de muita insanidade, jogadas cretinas, jogadores estranhos, tentativas insensatas de marcar tentos, muita rabugice e caras de rabo após as peleias.

Eu me pergunto após cada uma dessas apresentações bizarras:
-"Deus! Por quê me presenteastes com tantos caras de beleza duvidosa e indiscutível falta de senso do ridículo????!!!"
E é então que me lembro da história de Jó (como os senhores bem sabem eu nao sou um cara muito religioso, mas essa eu li em um livro esses tempos e me fez pensar). O Seu Jó era um cara faceirinho faceirinho, tinha uns 7 filhos, umas mil cabras e um monte de bois, e Deus era muito orgulhos porque o cara era muito fiel e tal... Foi quando o Diabo (não o nosso amigo Jajá que se assemelha ao Coisa Ruim), disse pra Dedeu (apelido carinhoso de Deus): -"Dedeu, esse cara só tem fé porque tá granducho! Tira as coisa deli pa tú vê!"
-"Tá loco Didi (apelido do Diabo), o cara é dos meu afú!"
-"Então vamo aposta?"
-"Vamo então"
Foi então que Didi tirou todas as cabras e os bois do Seu Jó, mas ele seguiu muito fiel.
-"Tô falando rapaiz, o cara é firmão mêso", disse Dedeu.
-"Mai eli ainda tem a famíglia, tira deli pa tu vê!", respondeu didi.
-"Caralho, mas tu qué é quebrar as pernas do cara!", disse dedeu consentindo o pedido de didi.
Foi o que aconteceu, todos os filhos do Seu Jó morrerim, mas ainda assim ele continuou firme em sua fé.
Foi quando Dedeu ficou brabo, -"viu seu bosta, eu disse que o cara era firmeza, agora pára de azucriná!".
E Dedeu recompensou Seu Jó com o dobro de filhos e o dobro de cabras e de bois.
Moral da história: Tendo fé a coisa vai!

Bom é nessa pequena história que eu me agarro pra suportar as corridas sem nenhuma objetividade do guilherme, os chutes sem nenhum perigo ao gol adversário do nosso amigo Carlos, as bolas açucaradas que o Dudinha entrega no pezinho do jogador da outra equipe, os 12.345 lançamentos iguais (todos errados) do Fabio, os 230 kilos extras que o Teta não consegue perder de forma alguma, os 0 passes dados pelo Léo (nunca passou uma bola pra ninguém) e a já batida pancadaria escrachada e alucinada do Cavanha. A história de Jó pode acontecer comigo, e é isso que me faz continuar: A fé em que um dia o nosso futebol será vistoso, com disputas enérgicas, mas na bola, com golaços, ms não contra, com lançamentos perfeitos, mas não para o adversário e finalmente, sem a chamada P.A. (perna de anão) prática tão disseminada nas partidas da gurizada.

Sendo assim, desejo a nós todos muito boa sorte e algum brilhantismo no futebol da gurizada.

Que Dedeu tenha piedade de nossas canelas!!!

domingo, 3 de maio de 2009

Sentimentos!

Ta aí!

A motivação? Inveja, raiva, dor de corno, todas essas, algumas outras... Não importa!
Vou contar a história:

-"Dae mano, vou publicar nossos textos!"
-"Pô bala! vamos colocar tudo no Orkut!"
-" Não, não... Vou fazer um blog pra gente! É mais legal e blábláblá...!"
-"Bah irado! vou escrever várias crônicas, muitos contos e tal..."
-"Isso ae!"

Foi então que sua facada foi desferida. Profunda e irremediavelmente, no rim (o senhor já tomou facada no rim?). Mas acabou comigo, fui traído pela web.

Meu amigo fez um blog pra "ele", ou seja eu estava fora. Eu estava excluído, minhas expectativas frustradas, minhas esperanças de reconhecimento por textos incríveis (que eu escreveria) acabadas e minha chance de ganhar o Nobel de literatura Internética destruída.

Não ficaria assim! Eu reagiria! Eu seria São Jorge contra o dragão, eu seria Davi contra Golias, eu seria Tyson contra a orelha do Hollyfield, enfim, eu me vingaria!!!!! Aqui estou! Quem com Blog salga, com Blog será salgado!

Mas agora, depois que minha vingança virou realidade percebo o quão maravilhosa foi essa traição. Aqui está minha esperança renascida, meu sonho reaparece, como uma manhã de sol depois da noite de tempestade, como a Fênix que ressurge das cinzas, como o Grêmio, que sofre para bater o pífeo Náutico na batalha dos aflitos, como o Cavanha, que depois de um drible desconcertante volta à carga e aplica uma tesoura por trás em seu adversário!
Aqui nesse Blog minha carreira meteórica de escritor despontará! E tudo isso graças a uma traição, isso mesmo a pedra que se colocou à minha frente será utilizada para a contrução de uma brilhante catedral de pensamentos!

Tá bom, tá bom, chega de frescura!
Senhores, vamos às salgadas!